moinho de sonhos

A Menina de Engenho|criações surgiu da necessidade de mostrar um pouco do meu trabalho como artista visual. Como estou sempre criando e idealizando sonhos em forma de arte, resolvi mostrar alguns desses trabalhos e trocar idéias com os blogueiros que assim como eu estão sempre "moendo" novas idéias.

Sejam bem- vindos!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cachaça Barroca

Olá pessoal!

Hoje vim falar para vocês sobre um produto que é a cara da Paraíba: a cachaça. Inclusive em alguns locais por aqui, que chamamos de cachaçaria, encontra-se cachaça de diversos sabores: banana, canela, menta, morango,etc. Essa que eu vos apresento é a tradicional, a cachaça brejeira, sem adicionais: A CACHAÇA BARROCA. Trazida de engenho de Areia-PB, está sendo engarrafada para venda.



Pra quem se interessar em comprar: a garrafa de 375 ml custa apenas R$50,00 (cinquenta reais) e vai prontinha e embalada para presente em saco de estopa e cartãozinho em papel kraft. Contato: (83) 8817-1347/ (83)3566-4887. Um excelente presente para quem gosta da cachaça legítima da Paraíba e pra quem quer presentear!

Super recomendo!
Abraços e até mais!
    

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval

Nascida na casa de dois foliões natos, cresci curtindo carnaval. Não o carnaval dos abadás, das micaretas, mas sim o verdadeiro carnaval! O carnaval das marchinhas, dos frevos, dos confetes, das serpentinas, dos desfiles de melhor fantasia (que aconteciam no ASFITA-Associação dos pais e filhos de Itaporanga), o carnaval dos ala ursa formado por amiguinhos da rua, que adoravam a festa que surgia em meio aos batuques de panelas, e no final fazer aquela festa ao dividir os trocados arrecadados, para gastar em chicletes e bombons xaxá na barraca de Seu Joaquim da esquina. :)

Os reis do meus carnavais: meu pai e minha mãe.


Sempre curti carnaval, mas para mim, carnaval nunca foi sinônimo de muita bebedeira e nem de tanta agitação, mas sim de alegria, reencontro, cores e até de descanso, porque não?
Lembro-me das fantasias que minha mãe, tias e minha avó sempre faziam para mim e minhas primas. Na maioria da vezes virávamos índias, pois era mais simples, mais barata e menos calorenta.
A folia acontecia no carnaval da escolinha, e do clube da extinta AABE (Associação Atlética do Banco do Estado). Era aquela brincadeira à beira mar, acompanhada por orquestras, frevo no pé, trenzinhos da alegria e muita animação. Só não se sabe quem curtia mais, se eram os foliões mirins ou seus pais. Pura festa!

comemorando o aniversário de meu pai com um super baile de carnaval no Centro Histórico.
O meu carnaval era assim: o carnaval das janelas de ônibus fechados, para não se sujar de ovo ou farinha (ainda bem que em extinção). Dos hinos cantarolados atrás do carrinho do vendedor de cd´s, que acompanhava aos poucos mais de 100 foliões pelas ruas e ladeiras do Centro Histórico, nos blocos MARUINS DO SANHAUÁ e do ARRANHA CHÃO. Das decorações e bailes de máscaras inventados em casa, na casa de amigos ou nas praças com o propósito de comemorarmos os aniversários dos carnavalescos mais ilustres da família: meu pai e meu irmão Tiago.
Eu e minha mãe de porta bandeiras do Maruins e do Arranha Chão.

Eu e Marcelo na exposição "Manifestações alegóricas".

Foto: Fernando Moura. Bonecos de Simvuca e Jackson do Pandeiro. 

Bolo de máscara, comemorando os aniversariantes Fernando e Tiago.

Ladeiras do Sanhauá  recebendo os foliões.

Estandarte que fiz para o Bloco uísque com tapioca.

Foto: Tamara Sorrentino. 


Minha formatura do curso de artes. Baile de máscaras.

Eu e minha mãe no Bloco Os Imprensados.

Eu e Marcelo em tarde de carnaval.


Estandartes e seus foliões.
Eu e Marcelo com o estandarte de minha autoria.

Já brinquei carnaval com o pé no chão, com o pé nas areias de prais como: em Baía da Traição, em Tambaú, em Barra de Camaratuba, em Acaú, em Lucena, todos eles, junto de pessoas muito queridas e animadas!
Já brinquei carnaval no segundo maior bloco de arrasto do país: a "Muriçocas do Miramar", já binquei também nos menores blocos da Cidade e desde que começei a ser "Cafuçu" não quis mais deixar de ser!
 Já apresentei trabalho de conclusão de curso sobre as alegorias de carnaval e fiz curadoria de exposição que tinha como tema as "manifestações alegóricas", já confeccionei estandartes e lembrancinhas com o tema. Já passei horas assistindo e torcendo pela Vila Isabel, representando minha querida João Pessoa no desfile das escolas de samba do Rio. Enfim, já dançei, já beijei, já suei, já comemorei  e já aproveitei bem o carnaval. O meu carnaval que era, e é assim, cheio de alegria e paz como tem que ser! E viva o carnaval!

Eu de cafuçu com estátua do poeta Livardo Alves.

Cafuçus!